Ano novo, onde será que as coisas vão parar?

O ano de 2005 se aproxima. No final de 1999, as pessoas entraram em pânico, devido aos boatos sempre recorrentes em todo término de século de que o mundo e todas as criaturas existentes serão extintos. Seitas lunáticas foram criadas, sucederam suicídios em massa, o bug do milênio não aconteceu.
Agora, na fase derradeira de 2004, ondas gigantescas invadiram Ásia e África, deixando milhares de mortos. No Iraque, os homens-bomba, os ianques alienados e a miséria matam diariamente. O vírus HIV, os acidentes de trânsito, a violência gerada pelas desiguldades sociais, a fome, o câncer, as doenças cardiovasculares, entre outros "fenômenos", também exterminam multidões sistematicamente.
A tragédia humana não acontece aos moldes das previsões fantásticas de profetas, bruxas ou adivinhos, mas advém da força da natureza e do poder que o ser humano tem de atentar contra si e contra o próximo.
Prega-se, nesse período do ano, valores como a solidariedade, mas, durante os demais meses, o que se percebe é o descaso total.
Nossos valores deturpados, a intolerância, a ignorância, entre outros fatores, nos impedem de caminhar rumo à evolução. Um mundo igualitário e mais justo? Nem os videntes, nem o Lula, nem as ONG'S, tampouco o Bush irão engendrá-lo.

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