Teu ombro

Eu quis te amar como ensinam os gurus indianos, sem apego, sem sofrimento embutido no pacote do "bem querer". Quis te amar com a força dos terremotos e ventanias, mas sem macular sequer um fio de cabelo seu. Quis desejar você como se idolatram os deuses, com reverência e ardor, mas sem o fanatismo que cega e transforma fé em loucura. Quis tê-lo em meus pensamentos sem que a mente transformasse doce lembrança em saudade doída. Quis ser tua, só tua, e me perder em você sem esquecer de quem eu sou. Almejei simplesmente que o mundo acabasse quando minha cabeça repousasse no teu ombro, porque ele é tudo o que eu preciso agora.

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