Catolicismo indo à bancarrota

O Catolicismo, mesmo antes da eclosão da série de escândalos de pedofilia praticada por seus sacerdotes, já apresentava sinais de declínio iminente. Uma religião que se apoia em conceitos medievais — prega o sofrimento, obriga seus padres ao celibato (como eles irão aconselhar seu "rebanho" sem experiências empíricas?), depõe contra o uso de contraceptivos que inclusive podem combater a aids —, acaba afastando-se cada vez mais de seus fiéis.

Isso sem mencionarmos a Santa Inquisição, um dos períodos mais nebulosos de nossa história! O aparecimento desses casos de abusos de crianças não me espanta. Quem são alguns desses homens que se ordenam padres para tentar frear seus instintos? Doentes? Homens reprimidos, que usam seu poder sobre os meninos para satisfazer seus instintos primários? Talvez estes últimos nem cometessem abusos desse gênero se a religião não fosse tão hipócrita ou até se optassem por uma vida laica. Claro que nem todos os padres pertencem a essas linhas. Muitos têm fé e trabalham verdadeiramente por suas paróquias, mas acabam sofrendo respingos das sujeiras cometidas pela classe clerical.

A crise da crença no catolicismo abre espaço para os pentecostais, que ofertam crescimento espiritual e econômico, e para o islamismo, que descreve mil paraísos que nos serão apresentados após a morte. Há ainda o espiritismo, que tenta confortar os seguidores e dar um sentido para a morte.

O cardápio é vasto, mas o catolicismo não figura entre as opções mais pedidas atualmente.

Postagens mais visitadas