Bento e os velhinhos na mídia

O mundo inteiro parou diante dos desdobramentos da escolha do novo papa. Bento 16, segundo alguns segmentos midiáticos, vislumbra guerras futuras, já que Bento 15 foi um pontífice atuante durante a 1ª Guerra Mundial. Outros ressaltam o conservadorismo do novo (velho) papa, que insistirá em defender a posição hipócrita da Igreja Católica frente a temas como as pesquisas em céluas tronco, métodos anticontraceptivos, entre outros. Outro fenômeno subjacente ao filão da Terceira Idade é a enxurrada de comerciais de financeiras, lhes oferecendo empréstimos a "módicos juros".
Em relação ao primeiro tema, reflito: até que ponto a divulgação ininterrupta da eleição do papa melhorará as questões éticas, sociais e diplomáticas mundiais? Definitivamente, eu não aguento mais essa cobertura massiva, que esmiúça cada fumacinha santa, troca o nome Bento por Benedito, e expõe repórter transbordando consternação.
Aliás, velhinho na TV é o que não falta. Além da escolha do homem-frescor de 78 anos para sumo-pontífice, diariamente o que se observa são as instituições bancárias se digladiando para convencer aposentados a tomar empréstimos por telefone. São incansáveis inserções, que utilizam figuras de celebridades de todas as áreas para conquistar os velhinhos. Será que esse mercado está realmente tão favorável? Ou os pobres aposentados nem querem mais ouvir falar nesses "créditos pré-aprovados", visto que são bombardeados por tanta informação, que não sabem mais a que banco recorrer.
Preciso amadurecer esse texto e encadear melhor as idéias, mas por ora eu não poderia deixar de expressar meu estado de enfado!

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