Dançar?

Somos dançarinos? Escolhemos os ritmos que iremos executar ou eles que nos arrebatam? Quanto tempo suportamos a energia e a explosão de vitalidade de uma melodia caribenha ou a reflexão gélida de um som instrumental melancólico?

Será que nos deslocamos diariamente conscientes da sintonia em que estamos? E para mudar, é fácil? Não sei, não sei, não sei...

Dançar só e sentir os movimentos do mundo e seguirmos em uma direção que somente nós determinamos é essencial muitas vezes; em outras, torna-se terrível. Dividir a pista e se sentir conduzido é complicado também, uma vez que os passos desencontram-se. É preciso força de vontade para acompanhar o parceiro sem errar a coreografia.

A proximidade com o companheiro transforma-o muitas vezes em inimigo íntimo; ou apenas ambos dividem o mesmo espaço mas seguem cadências distintas.

Que força é essa que rege atrações, distrações, repulsões...melodias diferentes que atingem seres com contextos, entendimentos e sentimentos diversos...

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