Indivíduo - Coletivo e as Festividades de Fim de Ano

Foi-se o peru, o tender, os acompanhamentos, as iguarias doces, os votos de paz, prosperidade, o perdão, o choro, a saudade dos que se foram, a alegria pelos que chegaram...
Assim é o desenrolar e o encerramento do roteiro de festejos natalinos. Preparamo-nos agora para a recepção do próximo ano. Não falta engajamento para novas decisões e hábitos, para deserção de situações falidas ou reconstrução de laços ou projetos perdidos em meio às confusões cotidianas.
É certo que não cumprimos metade das promessas que fazemos, não realizamos metade dos sonhos que acalentamos, e, mais uma vez, um ano passa: cheio de acertos e erros e notícias e acontecimentos bons e ruins.
A esperança é o único elemento sempre presente em todos os pedidos feitos a Deus, à Iemanjá, aos elementos da Terra, ao Universo. Ansiamos pela "conspiração" cósmica a nosso favor, sentenciando que seremos atendidos.
Assim, sucessivamente, os anos vão passando. Nossos corações se abastecem de amor e desejo de que tudo dê certo. Depois, sofrem, revoltam-se, praguejam contra a vida e os deuses. Logo, os sentimentos benevolentes voltam a reinar.
Individualmente, a Existência se dá dessa forma. Coletivamente, pairam as tensões, desigualdades e infortúnios sociais. Colapsos na economia, natureza, política, diplomacia, cultura...
Esses dois contextos, o indivudual e o coletivo, interagem, formando novas perspectivas na mente humana e impulsionando-a a não desistir e a rogar pela salvação de seu corpo e sua alma!

Postagens mais visitadas