Um folhetim inacabado!
Laura caminhava tranquilamente. Seus pés estavam em solo firme, mas sua cabeça estava bem longe dali. Ela não notava o calor, nem o filete de suor que escorria pelas suas têmporas...
Apenas as lembranças povoavam sua mente. Recordava-se dos momentos de festa sucedidos há pouco mais de um ano. Quase casara-se. Acreditava que havia encontrado a felicidade eterna. Causara inveja entre as amigas. Todas sonhavam com um princípe como João.
Desde a primeira vez que o vira, sentira que ele representaria o melhor e o pior para si. Tentara afastar aquela impressão, mas nos meses em que se relacionaram aquele presságio várias vezes invadira seu íntimo.
A mulher cética acabou sendo tomada pela personagem sonhadora dos romances e o engenheiro workaholic personificou o homem perfeito, montado no cavalo branco.
Em seus braços, ela esquecia as pressões, os desafetos e as amarras que faziam parte do seu conturbado universo. Um simples "oi" no telefone era um mantra que irradiava paz.
A aparente e enganosa tranquilidade durou pouco, mas a tocou profundamente. Seus sonhos acabaram de repente, assim como foram acalentados.
João conhecera Maíra, uma arquiteta com a qual viria a realizar alguns trabalhos em conjunto. A parceria extrapolou a vida profissional e eles iniciaram um tórrido caso.
A vida dupla durou meses. João ficara estranho com Laura. Desculpas eram dadas a todo momento. Ele se dizia sempre ocupado, trabalhando demais. Ele mal olhava para ela. Nem queria tocá-la.
A tristeza foi se apossando da mulher traída. Às vezes o medo de perguntar qual o problema da relação é o grande obstáculo para que as partes cheguem ao entendimento. Essa dificuldade adiou inúmeras vezes essa conversa, enquanto Laura sofria calada!
Ela derramou muitas lágrimas solitárias. Os encontros com o homem que julgava ser o companheiro ideal tornaram-se reuniões de negócios. Horários estabelecidos, tempo de duração calculado. Tudo muito educado e adequado. Completamente vazio.
Um dia, ela o questionou. Sim, ela o fez porque decidiu que não viveria mais uma mentira. Escutou o que não queria, mas não a verdade. O término se deu sem qualquer remorso ou dúvida de João. Ele se sentiu aliviado. Ela havia se transformado em um problema.
Quando a conhecera, vira nela uma excelente oportunidade de potencializar seus negócios. Laura pertencia a uma família de grande influência em sua área de atuação e o contato estreito com ela lhe traria muitas vantagens. Com o tempo, até se afeiçoou àquela mulher que se entregara a ele irrestritamente, mas não a amava.
A vida era um jogo e ele precisava chegar ao topo da pirâmide. As pessoas eram meros instrumentos para chegar ao seu objetivo. Peões com prazo de validade determinado. Laura já não o interessava mais. Suas conversas sobre assuntos tolos como sentimentos, arte, eram enfadonhos. Havia firmado parcerias com as pessoas certas. Então, era o momento de descartar aquele degrau que o fizera chegar ao ponto mais alto de sua carreira.
A amante foi só um pretexto. Nem disse a Laura quem era, mas ela deveria desconfiar. Não importava mais. Nenhuma delas significava nada. O ego e os investimentos estavam inflados. Isso sim era algo consolidado!
Apenas as lembranças povoavam sua mente. Recordava-se dos momentos de festa sucedidos há pouco mais de um ano. Quase casara-se. Acreditava que havia encontrado a felicidade eterna. Causara inveja entre as amigas. Todas sonhavam com um princípe como João.
Desde a primeira vez que o vira, sentira que ele representaria o melhor e o pior para si. Tentara afastar aquela impressão, mas nos meses em que se relacionaram aquele presságio várias vezes invadira seu íntimo.
A mulher cética acabou sendo tomada pela personagem sonhadora dos romances e o engenheiro workaholic personificou o homem perfeito, montado no cavalo branco.
Em seus braços, ela esquecia as pressões, os desafetos e as amarras que faziam parte do seu conturbado universo. Um simples "oi" no telefone era um mantra que irradiava paz.
A aparente e enganosa tranquilidade durou pouco, mas a tocou profundamente. Seus sonhos acabaram de repente, assim como foram acalentados.
João conhecera Maíra, uma arquiteta com a qual viria a realizar alguns trabalhos em conjunto. A parceria extrapolou a vida profissional e eles iniciaram um tórrido caso.
A vida dupla durou meses. João ficara estranho com Laura. Desculpas eram dadas a todo momento. Ele se dizia sempre ocupado, trabalhando demais. Ele mal olhava para ela. Nem queria tocá-la.
A tristeza foi se apossando da mulher traída. Às vezes o medo de perguntar qual o problema da relação é o grande obstáculo para que as partes cheguem ao entendimento. Essa dificuldade adiou inúmeras vezes essa conversa, enquanto Laura sofria calada!
Ela derramou muitas lágrimas solitárias. Os encontros com o homem que julgava ser o companheiro ideal tornaram-se reuniões de negócios. Horários estabelecidos, tempo de duração calculado. Tudo muito educado e adequado. Completamente vazio.
Um dia, ela o questionou. Sim, ela o fez porque decidiu que não viveria mais uma mentira. Escutou o que não queria, mas não a verdade. O término se deu sem qualquer remorso ou dúvida de João. Ele se sentiu aliviado. Ela havia se transformado em um problema.
Quando a conhecera, vira nela uma excelente oportunidade de potencializar seus negócios. Laura pertencia a uma família de grande influência em sua área de atuação e o contato estreito com ela lhe traria muitas vantagens. Com o tempo, até se afeiçoou àquela mulher que se entregara a ele irrestritamente, mas não a amava.
A vida era um jogo e ele precisava chegar ao topo da pirâmide. As pessoas eram meros instrumentos para chegar ao seu objetivo. Peões com prazo de validade determinado. Laura já não o interessava mais. Suas conversas sobre assuntos tolos como sentimentos, arte, eram enfadonhos. Havia firmado parcerias com as pessoas certas. Então, era o momento de descartar aquele degrau que o fizera chegar ao ponto mais alto de sua carreira.
A amante foi só um pretexto. Nem disse a Laura quem era, mas ela deveria desconfiar. Não importava mais. Nenhuma delas significava nada. O ego e os investimentos estavam inflados. Isso sim era algo consolidado!