Os extremos da incerteza

Não sei o que sinto,
O que sou, o que quero
O que penso sobre os meus iguais
Nem os objetivos que terei um dia
Tenho medo de mim, do próximo,
Do que se foi, do adjacente
Do vizinho, do beltrano
Quero fugir, ficar, sorrir e chorar
Quero lutar e pedir trégua
Simplesmente
Quero o que não posso alcançar
Não sei a guerra que devo travar
O indecifrável que devo investigar
Enfim
A confusão impera
A incerteza é horrenda

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