Nada de ser um personagem de si mesmo

Quem tem medo da exposição não usufrui a chance de aprender e de conhecer coisas novas. Em certas ocasiões nossos golpes são certeiros, mas há momentos em que nossas apostas não dão muito certo. O importante é não deixar tudo como está. O viver implica arriscar. Sair dos personagens que se cria para se esconder da vida para encarar os fatos, enfrentá-los de peito aberto e estar preparado para perder ou ganhar. Mesmo quando se perde, aprende-se. Nem que seja mais sobre nós mesmos. Entendemos nossos limites e tudo aquilo que nos faz bem ou não.

Nesse processo de se abrir e se permitir vivenciar o novo, nos defrontamos com pessoas, situações e ocorrências muito distintas entre si; embora, às vezes, voltemos aos mesmos erros para aprender a lição não captada. É só ter a sensibilidade de olhar e enxergar mais do que aparências. É preciso ter coragem para se lançar ao espaço sem saber aonde vamos chegar. E a graça da vida está nisso. Em se libertar das amarras e experimentar.

Posto isso, quando ficamos livres, rimos de nós mesmos. Tudo vale a pena, até mesmo o que hoje não aparente ser muito bom. É preciso ter alma para sentir, coração pulsante para viver tudo com intensidade e, no final, o que carregamos dentro de nós e toda a sabedoria acumulada é o que fazem a vida valer a pena.

Postagens mais visitadas